domingo, 8 de fevereiro de 2009

Meditação

Isabel Ferreira
Tema: Recriar a nossa realidade

Na prática significa tornar-nos deuses.
Utilizar a nossa divindade para mudarmos a nossa vida, principalmente o inconsciente – o que nos impede de assumirmos a nossa divindade.
Aceitação da ideia e a realização disso no nosso dia a dia.
Pôr em prática essa acção – a n/divindade. Por vezes toleramos a ideia – aceitação teórica, mas no dia a dia não usamos isso:
- não alcançamos os n/objectivos;
- não temos os relacionamentos que queremos; -> devemos passar para a prática
- não temos o dinheiro que pretendemos;
Tudo na vida são experiências. Não existe nada fora de nós. Se tudo o que existe fora de nós é mero reflexo do que está lá dentro, então podemos fazer com que o n/mundo mude de uma hora para a outra.
Trata-se de um espelho -> não a forma mas o conteúdo tal como o vemos, tem a ver com a forma como projectamos.
Se avaliarmos o n/dia (como vi, como vivi, como senti…) é uma parte de mim a falar de mim. Se fizermos uma paragem durante o dia temos uma imagem de nós (o que vimos falar num colega, os cartazes que observámos, a noticia do jornal que lemos, o que nos disseram em casa antes de sair para o trabalho, …). São partes de nós a falar-nos a nós próprios.
Exemplo para hoje:
Tomar consciência de 1 ou 2 horas do nosso dia de hoje. Tudo o que vimos, vivemos e sentimos nesse período de tempo.
Um dos pontos a trabalhar é a consciência do que somos!
Começar por avaliar o que somos!
Não existem coisas neutras no n/mundo. Damos um significado às coisas – é esse significado que é um espelho de nós.

1ª Meditação
Imaginar uma sala de espectáculos onde estamos apenas nós com uns papeis na mão. Encena-se o espectáculo de 1h da n/vida e depois fala-se com os personagens. Podemos mudar o espectáculo na hora.
A visão que temos da vida é de forma – identificamo-nos como seres separados.
Vemos sempre o problema fora de nós.
Como faço para alterar?
Por muito que queiramos, enquanto não virmos que tudo tem a ver connosco, vamos sempre passar ao lado (não obstante a boa vontade que tenhamos).
Pensamos que quanto mais dermos aos outros melhor estamos, mas o que damos é um sacrifício. Se não faço um regresso a mim, então estou sempre na separação e não beneficiamos da solução: o problema é sempre do outro.
Se aceitarmos a ajuda para nós, o outro (espelho de nós) também aceita.
Se continuarmos a batalhar com os problemas dos outros, esquecemos os nossos e ficamos sempre com o n/problema por resolver porque não o identificamos como nosso.
Ex:à Coitado do m/ filho, rezo por ele e oxalá que lhe faça bem … eu aqui …. Ele ali … (a separação). Isto não vai resultar. Ele está a fazer o seu papel para me mostrar que é parte de mim.
à Se, ao contrário tratar dela, então cura-se a si própria e ao filho (que é o seu espelho)
A pena que sentimos dos outros é a pena que sentimos de nós próprios
à vou dar um rádio à doente do IPO, para a minha coitadinha, para que não tenha pena de mim própria.
Temos de deixar de ver a doença e pensar na saúde (não na cura …).
Focar a atenção no paradigma que o transcende.
A lição – aspecto de si que tem de ser tratado.
Para quem trata dos outros (médicos, terapeutas, …) o seu propósito está focado na doença ( combater a doença,…). Devem olhar para a saúde, não para a cura, mas a saúde, para que a mente … para transcender a ideia de que é frágil , sofredor,…
Tem de se transcender aqui nestes paradigmas e não no paradigma que nos fragiliza (que é o habitual).
Quem acredita muito na doença, sofrimento, … atrai pessoas dessa forma.
Toda a doença é um ataque a nós próprios porque temos o paradigma da rejeição, tristeza, … eu não sou o que gostaria de ser.
Se você não se dá o valor a si próprio, o outro também não lhe dá o valor.
à Saber exactamente qual a área da sua vida que originou …
à Reconhecer que está em si …
à
Ex:
à Ele reagiu com a raiva que tem dentro de si…
à Se se sente roubada é porque tem o padrão que “queremos/podemos tirar aos outros”: dinheiro, atenção, carinho …
à Roubada equivale a não mereço, não tenho dinheiro, não …
à Se acredita que não tem tempo para fazer algo, a vida vai dar-lhe isso.
Por vezes dá-se a miragem para esconder algo que está por trás – enganar-se a si próprio: pode até ver pétalas de rosa sobre coisas muito pouco interessantes.

Como alterar os padrões?
Convém identificar o padrão que fala connosco..

“Hoje é um dia bom para nos lembrarmos que somos Deus”

Queremos recriar a nossa realidade. Para isso, para recriar novas realidades interiores e exteriores tem de ser fora dos paradigmas onde estamos habituados a viver – limitados, incapazes, frágeis, envelhecidos, … - resultantes de crenças que fomos enraizando e que nos conduziram até aqui.
Quando identificamos os espelhos tenho de ver que faz parte de um armazém meu.
A mudança tem de ser radical. Não podemos levar dados do paradigma antigo.
Por ex: Uma doença.
Quando quero recriar uma realidade para me curar, então tenho de usar a frase “Como seria se eu não estivesse constipado” ?
Para criar uma nova realidade teria de fazer:
“Como seria se eu estivesse numa realidade onde eu nunca estivesse estado constipada, nem estou, nem estarei”
Quanto mais praticar isto, melhor!
Temos de reinventar a nossa vida.
Temos de mudar de realidade!
à Entrego esta ilusão minha e do meu amigo, que é um comigo, para nos lembrarmos quem somos. E depois: “Como seria se …… “
Muitas vezes não entendemos directamente o espelho.
“Eu tenho de …”. Não podemos alterar significativamente o que temos. Podemos é recriar ou dar-lhe informação repetida – o cérebro cria novas imagens e novas realidades.
Escolher um aspecto da n/vida e “Como seria se ….”
Temos de reaprender a pensar como deuses. Criar realidades como deuses.
Se pensarmos que cada pensamento é criador …
Podemos praticar:
Manhã:
- Como seria o meu dia como se eu fosse:
- Deus
- Todo poderoso
- A fonte da paz
- A luz do mundo
- Se me sentisse divino
- Tivesse tanto amor para dar como quero receber
Podemos sugestionar a n/mente assim: Hoje quero ter um dia em que:
- Vou ter pessoas extraordinárias na m/vida;
- Me sinto iluminado;
- Me sinto esclarecido;
- Ter experiências para me lembrar que sou divino;
Usar a mente a nosso favor. Permitir que o que lemos, ouvimos ou pensamos seja a nosso favor.
Normalmente pensamos no que nos pode acontecer e não no que temos.
Estamos sempre a dizer: “Como seria se ….. “ mas com pensamentos negativos.
Temos de mudar a varinha de condão – mas a mente tem de ser habituada a obedecer-nos.
à Dor de cabeça … Isto não é meu … (o cérebro imediatamente projecta isto)
à Quero ter um dia excepcional de abundância e venha dinheiro de todo o lado;
Para isso temos de recriar uma realidade onde nós controlemos tudo.
Nós somos deuses, mas é preciso que nos lembremos disso sempre.

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